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Foto do escritorCASA DO PATRIMÓNIO | PNA Castro Daire

PÁSCOA

A Páscoa é uma celebração religiosa de cariz católico. Esta efeméride faz parte da identidade cultural dos castrenses. 

A visita pascal, com o Compasso, e a confeção de algumas iguarias representam as tradições da nossa comunidade nesta época festiva.

O Bolo Podre é o folar de Páscoa, por excelência, da região de Castro Daire.

O nome deste bolo é sui generis, mas a sua substância e o seu sabor dissipam qualquer estranheza prévia que surja aos mais incautos.

Em Castro Daire, existe a Confraria do Bolo Podre e Gastronomia do Montemuro, que promove esta iguaria da doçaria portuguesa.

Vamos esclarecer-te melhor sobre este doce, que é um ícone cultural da nossa terra. Clica no vídeo para saberes mais!


Em época de Páscoa, nada mais conveniente do que uma receita de Bolo Podre de Castro Daire.


Receita de Bolo Podre


Ingredientes:

​2 kg de farinha de trigo (normal);

1/2 kg de açúcar branco;

1/2 litro de azeite fino;

25 ovos inteiros;

100 g de manteiga;

75 g de banha de porco; 

canela em pó a gosto (para estas quantidades 2 de colheres de chá);

25 a 30 g de fermento de padeiro;

uma pitada (1 colher de chá) de sal.


Deita-se a farinha na masseira e mistura-se-lhe o açúcar e a canela. Faz-se uma cova ao meio e despeja-se dentro o fermento previamente desfeito num pouco de água morna. Mexe-se tudo muito bem e, enquanto se vai mexendo, vão-se misturando os ovos (que devem estar num recipiente com água morna), um a um. Se forem muito grandes, por vezes nem se gastam todos quantos a receita preceitua. Amassa-se, então, muito bem, como se amassa o pão, mesmo a murro. Quando estiver meio amassada, mistura-se o azeite (a ferver), a manteiga derretida e diluída no azeite, assim como a banha. Continua a amassar-se até a massa empolar e as mãos sairem limpas. Cobre-se, então, com um pano e deixa-se a levedar durante o tempo que for preciso. Quando a massa acabar de crescer, tira-se o pano e estende-se num tabuleiro grande de madeira, onde se vão colocando os bolos meios moldados numa tijela grande ou alguidar, aconchegando-os um a um com o pano, para eles crescerem para cima. E assim ficam a levedar mais uma hora. A seguir, leva-se a cozer no forno de lenha. Se não tiver forno de lenha, poderá cozinhá-lo num forno de gás ou elétrico, embora o resultado não fique tão rústico, mas é bastante agradável na mesma. Bom proveito!


Costuma-se dizer que "cada terra tem seu uso, cada roca tem seu fuso". 

O Município de Castro Daire desafiou a população das diferentes freguesias a mostrar os seus folares de Páscoa.

Clica no link para veres!

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