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O cantar da madrugada

Com o galo a cantar,

Acordo de madrugada,

Um pouco depois da alvorada,

Salto da cama e um pouco de ar,

Venho respirar.

Abro a janela,

Cheiro a primavera,

Não há alvoroço,

E então vou ao pequeno-almoço.

Depois vou passear na floresta,

Cheiro e vejo a flor da giesta.

Quando olho para o outro lado da floresta,

Até ponho a mão à testa,

Lá estava um trator,

A árvores cortar,

Sem pôr outras no seu lugar.

Que maus estes homens!

Que não pensam no futuro dos jovens!

Porque é que o humano havia de existir,

Afinal só sabe destruir.

Gonçalo Medeiros Seixas

Cabril 2020

Agrupamento de Escolas de  Castro Daire

8ºD, Nº11

Disciplina de Português



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