Terra, Minha medida! Com que ternura te encontro Sempre inteira nos sentidos! Sempre redonda nos olhos, Sempre segura nos pés, Sempre a cheirar a fermento! Terra amada! Em qualquer sitio e momento, Enrugada ou descampada, Nunca te desconheci!
Berço do meu sofrimento, Cabes em mim, e eu em ti!
Miguel Torga
Diário XI
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