Os surtos de doenças pandémicas, os desastres naturais, a poluição severa do ar podem afetar não apenas a saúde humana, mas também o setor educativo, levando ao encerramento das escolas.
As organizações internacionais têm vindo a prestar atenção especial a este assunto, relacionado com a "resposta de educação em crises e emergências".
A UNESCO afirmou, na Declaração de Incheon: Educação 2030, que os países devem "providenciar modos alternativos de aprendizagem e de educação para crianças e adolescentes que estejam a frequentar os níveis básico ou secundário de educação e implementar programas de equivalência, reconhecidos e credenciados pelos Estados, de modo a garantirem aprendizagens flexíveis, tanto em ambientes formais como não formais, inclusive em situações de emergência".
O Ministério da Educação da China lançou uma iniciativa intitulada Aulas interrompidas, aprendizagem ininterrupta, com o intuito de providenciar aprendizagem online flexível a centenas de milhões de estudantes nas suas casas.
Inspirado na solidariedade conjunta e nas experiências inovadoras de milhões de professores e alunos, surgiu o manual que aqui apresentamos, repleto de exemplos vividos e histórias emocionantes.
É o Manual de Apoio à Aprendizagem Flexível durante a Interrupção do Ensino Regular: a Experiência Chinesa na Manutenção da Aprendizagem durante o Surto de COVID-19, lançado pelo Centro Internacional da UNESCO para a Investigação e Formação para a Educação Rural (UNESCO INRULED), o Instituto de Aprendizagem Inteligente da Beijing Normal University (SLIBNU) e os seus parceiros.
Este manual descreve diversas estratégias de aprendizagem online implementadas durante o surto do COVID-19. Essas estratégias são apresentadas com base em seis dimensões:
-infraestrutura;
-ferramentas de aprendizagem;
-recursos de aprendizagem;
-métodos de ensino e de aprendizagem;
-serviços para professores e alunos;
-cooperação entre empresas, governos e escolas.
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