Era uma vez uma lagartinha que saiu do ovo. Estava tão esfomeada, que percorreu as imensas árvores que povoam as margens do rio Paiva em busca de comida. Devorou quase todos os frutos que se podem encontrar naquela paisagem tão vasta e diversa... maçãs, peras, ameixas, morangos, laranjas...
Para se curar de uma valente dor de barriga, saboreou alguns arbustos com propriedades curativas que existem naquele vale encantado das montanhas mágicas.
Rodeada de tamanha beleza natural e riqueza patrimonial, ali construiu a sua casa-casulo e rapidamente cresceu, até se transformar numa borboleta azul tão singela e rara, que só naquele território maravilhoso se poderá encontrar...
Esta história, adaptada e inspirada na "Lagartinha muito comilona", obra literária original de Eric Carle, é um exemplo de como o património natural e edificado se encontra com o património literário e artístico e de como esta simbiose abre as portas ao imaginário, à criatividade e ao conhecimento, de uma forma transdisciplinar.
A professora Cremilde Freitas integrou a ação "As Águas da minha Terra" do Projeto Cultural de Escola no programa curricular escolar, trabalhando as diferentes tipologias textuais. Deu a conhecer aos seus alunos da turma B2 da Escola Básica de Castro Daire o património castrense através da literatura e da arte e estimulou a sua criatividade, utilizando matérias naturais que simbolizam a sua identidade cultural.
Um grande passo no caminho certo!
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